terça-feira, 16 de agosto de 2011

Minha entrevista à Revista Perfil de Agosto

Confira na 13ª edição da Revista Perfil, minha entrevista sobre os investimentos da Rede Coleguium de Ensino para 2011. Clique na capa da revista para visualizar a matéria na página 56.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Itaú Unibanco é eleito o banco mais sustentável do mundo

Logo após a publicação do meu último post sobre a sustentabilidade das empresas, saiu o resultado do “2011 FT/IFC Sustainable Finance Awards”, concedido pelo jornal britânico Financial Times e pelo IFC (International Finance Corporation), braço financeiro do Banco Mundial, e neste ano, o Itaú Unibanco foi eleito o banco mais sustentável do planeta

O FT/IFC Sustainable Finance Awards é um dos reconhecimentos mundiais mais relevantes na área da sustentabilidade e há cinco anos elege as instituições financeiras focadas no desenvolvimento sustentável. A edição de 2011 obteve um recorde de 187 inscrições de 161 instituições em 61 países.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/junho/itau-unibanco-e-eleito-banco-mais-sustentavel-do#ixzz1PpFKp0LA

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quão verde as empresas realmente são?

Por: Fabrício Ribeiro

Está na moda dizer que é sustentável, que é verde. É "bonito" dizer isso, afirmar que a empresa pratica ações sustentáveis como utilizar papel reciclado e estimular o uso de canecas e squeezes ao invés de copos descartáveis e outras ações banais, como se fossem suficientes.
Os recentes desastres naturais, muitos impulsionados por consequência das ações do homem, fez com que muitas empresas começassem a perceber seu grau de responsabilidade, e se viram na posição de  atuarem ativamente como instituições que visam não só o lucro, mas um lucro sustentável que agrida menos ou não agrida ao meio ambiente.
Produtos “ambientalmente corretos” têm ganhado cada vez mais espaço nas prateleiras e na mídia, e empresas que comprovadamente conseguem se tornar sustentáveis em todos seus processos desde a extração da matéria prima, processo produtivo, distribuição, armazenagem e descarte de resíduos, de forma correta, tem se destacado cada vez mais no mercado e  conseguido obter lucros maiores com a redução de custos produtivos e a preferência dos consumidores.
Empresas que já se atentaram para este diferencial da sustentabilidade, conseguem criar um forte argumento de venda, e conquistar consumidores conscientes e exigentes, que são formadores de opinião e que ajudam a definir o futuro do mercado de consumo.
É ai que a situação começa a ficar perigosa, porque algumas empresas que não praticam atos de responsabilidade socioambiental, percebem que este argumento vende e é necessário, e começam a disseminar informações equivocadas sobre suas reais ações voltadas para o meio ambiente, utilizando assim do marketing ambiental de forma negativa.

O conceito de Marketing Ambiental surgiu nos anos 70 nos Estados Unidos quando a American Marketing Association (AMA) realizou o primeiro evento para discutir os impactos ambientais gerados pelas ações de marketing, mas só agora esta “ferramenta” do marketing começa a ser mais disseminada no Brasil.
No dia 07 de junho de 2011, o CONAR “finalmente” atualizou suas regras sobre o uso dos termos “sustentabilidade” e “gestão ambiental” nas propagandas das empresas. Estes termos estavam sendo banalizados pelas empresas e as campanhas publicitárias estavam se tornando um festival de greenwashing.

Greenwashing ou "branqueamento ecológico", se trata de um termo utilizado para definir um procedimento contrário à realidade, quando uma empresa fala e vende que é sustentável e que aplica ações de gestão ambiental, mas na prática isso não acontece, ou seja, é dar uma falsa impressão de empresa ambientalmente correta.
Quando uma empresa vende que aplica a sustentabilidade, mas na verdade não aplica, ela deixa de usufruir de alguns benefícios da administração com consciência ecológica que são:

·               Maior sobrevivência humana
·               Consenso público
·               Oportunidade de mercado
·               Redução de riscos
·               Redução de custos
·               Integridade pessoal

Portanto, antes de confiar plenamente em tudo que as empresas dizem sobre serem ambientalmente corretas e antes de optar por uma marca que se diz sustentável, pesquise mais e descubra quais são de fato as ações que ela realiza em prol da preservação do meio ambiente e veja se são argumentos coerentes.

Para exemplificar melhor este texto, estou citando abaixo um exemplo de greenwashing e um exemplo de empresa sustentável que é o banco holândes que pratica ações sustentáveis, e apesar de não ser um perfeito exemplo de “100% ecologicamente correto” com certeza já está no caminho certo.
Bombril Eco
O aço vem do minério de ferro que é extraído muitas vezes de forma irregular e sem um correto processo de reflorestamento. A embalagem é de plástico, portanto não há nada ecológico, como foi divulgado.

Triodos Bank

Banco holandes sustentável que estimula a sociedade a praticar ações ecológicas: http://www.triodos.com/en/about-triodos-bank/
O Triodos é um banco que só apoia projetos sustentáveis, ou seja, só faz empréstimos a empresas que comprovam que vão aplicar o recurso em ações ambientalmente corretas que beneficiem pessoas e o meio ambiente.

O cúmulo do mau gosto absoluto!

Vejam o que a "Stride", uma marca de goma de mascar  foi capaz de fazer para divulgar que o sabor durava muito tempo...